É comum a estratégia de assessoria de imprensa receber pouca importância na estratégia de negócios de uma empresa. No entanto, quando as relações com a imprensa são tratadas como algo secundário, pode ser difícil acompanhar as melhores práticas, especialmente em um cenário que muda constantemente.

Conheça os três mitos mais comuns que dificultam uma estratégia de assessoria de imprensa:

Mito #1: Notícias e releases constantes vão manter os jornalistas interessados em escrever sobre a minha empresa

Informações que parecem interessantes e importantes para uma empresa nem sempre despertam o mesmo nível de interesse da imprensa. Não importa o quanto uma empresa posicione seus produtos, benefícios, diferenciais, eventos ou atividades. É pouco provável que isso capture a atenção da mídia além dos padrões de validação de uma notícia, independente da autoridade e dos números disponíveis. Para aumentar as chances de obter uma boa cobertura, alguns dos melhores recursos incluem depoimentos de clientes, experts de fora ou parceiros, pesquisas (internas ou externas), informações visuais e microconteúdos, e acesso a múltiplos porta-vozes de diferentes áreas de expertise.

Mito #2: O maior sucesso de assessoria de imprensa para uma empresa é ter um artigo publicado em um veículo da grande mídia

Durante cada nova apresentação de negócios ou reunião com um novo cliente, perguntamos ao potencial ou novo cliente qual é seu veículo de maior prioridade para a divulgação de informações. Na maioria das vezes, as respostas são algum grande jornal, como Folha de S.Paulo ou Estado de S. Paulo, ou qualquer outro veículo importante e conhecido, como a Revista Exame, mas poucos sabem explicar o porquê dessa escolha, simplesmente dizem “Porque é a Folha”. Não há problema algum com os veículos escolhidos, mas essa não é uma prioridade principal realista. Uma abordagem mais produtiva é considerar publicações que o seu público lê diariamente. Desenvolvendo histórias que interessem jornalistas dessas publicações, seu negócio ganha força com seu público alvo. Assim é possível abordar a imprensa apenas quando for a melhor hora, baseando-se na história e nos recursos disponíveis. Grandes veículos de imprensa são quase sempre alcançáveis, mas devem ser apenas uma parte de uma estratégia de mídia consistente.

Mito #3: Espaços na mídia são apenas para conscientizar o público. Os resultados não podem ser medidos

Esse é um equívoco comum, mesmo entre os profissionais de comunicação. Há uma série de ferramentas disponíveis no mercado para determinar as métricas para assessoria de imprensa. Algumas métricas incluem audiência, circulação ou número de visitantes únicos para uma publicação, mensagens estratégicas inclusas, número de cliques ou visualizações, compartilhamentos em mídias sociais, engajamento, leads e dados de Google Analytics. No Brasil algumas das ferramentas mais comuns incluem dados de centimentragem (feita a partir do cálculo do espaço conquistado) e equivalência publicitária (valor em reais do espaço publicitário no mesmo veículo).

Superar esses três mitos é um bom começo para começar a formatar uma estratégia de assessoria de imprensa e entender o que é o sucesso das ações envolvidas.

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